A história se passa em uma mansão na costa britânica. Seus numerosos aposentos são cenários abarrotados que você deve investigar minuciosamente. Embora os gráficos sejam excelentes, alguns dos itens escondidos são pequenos demais e difíceis de encontrar. Ainda assim, você recebe apenas 25 minutos e poucas dicas para concluir cada capítulo. Para completar, adeptos dos cliques aleatórios serão penalizados e perderão tempo no cronômetro. Em vários momentos você lamentará a ausência de um modo sem limite de tempo e um sistema de dicas mais generoso. Nem todos os jogadores gostam de correr contra o tempo, mas alguns poderão considerar essa característica estimulante.

Os quebra-cabeças de Agatha Christie: Dead Man’s Folly são um bocado fáceis, além de comuns e de simples resolução. É preciso porém observar que a maioria das tarefas são relacionadas à trama, o que é um indício de boa qualidade em jogos. Em minha humilde opinião, não será possível jogar muitas vezes este título, já que você irá revisitar cenas e procurar pelos mesmos itens repetidamente. Felizmente, os desenvolvedores nem sempre pedem que você encontre os mesmos objetos a cada vez. Não é preciso esconder o fato de que o jogo oferece um efeito de déjà vu, embora seja notável por sua arte de primeira linha.

No geral, Agatha Christie: Dead Man’s Folly não traz grandes contribuições para o mundo dos jogos casuais. Ainda assim é um jogo bem feito, com gráficos adoráveis e uma trama interessante.